A cantora Ludmilla voltou a se manifestar nesta sexta-feira (19/12) sobre o caso envolvendo o apresentador Marcão do Povo, do SBT, que a chamou de “pobre macaca” ao vivo em 2017. Em desabafo nas redes sociais, a artista criticou a postura do apresentador e da emissora, cobrando medidas mais rigorosas e transparência.
“Hoje, fiquei sabendo que o apresentador do SBT não teve a coragem de ser transparente com o público. Ele não foi inocentado, galera! O que ele fez foi uma manobra para escapar das consequências do que fez”, afirmou Ludmilla.
"
O processo criminal contra Marcão do Povo foi encerrado em dezembro de 2024, com absolvição pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entretanto, a defesa de Ludmilla e o Ministério Público recorreram da decisão, e o caso atualmente tramita na esfera cível. A cantora busca uma indenização de R$ 883.332,50 por danos morais.
Ludmila destacou que, embora a Justiça reconheça o racismo sofrido, não há punição efetiva ao apresentador. “Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime. A Justiça fez o que devia”, disse, lembrando o episódio de 2017 que gerou grande repercussão.
Além disso, a cantora criticou o SBT por manter Marcão do Povo em horário nobre, apesar do histórico polêmico. “O SBT, que se diz uma emissora que respeita a diversidade, está com um apresentador condenado por racismo em horário nobre. Isso é um absurdo!”, declarou.
Ludmilla também demonstrou indignação com a limitação da Justiça em garantir uma punição mais severa. “Eu só posso expressar minha indignação. O que me resta agora é recorrer à Justiça, mas com o estômago embrulhado. Não dá para engolir essa situação”, completou.
Ludmila também demonstrou indignação com a limitação da Justiça em garantir uma punição mais severa. “Eu só posso expressar minha indignação. O que me resta agora é recorrer à Justiça, mas com o estômago embrulhado. Não dá para engolir essa situação”, completou.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela cantora e pela equipe jurídica, que buscam assegurar a responsabilização civil de Marcão do Povo e reforçar a mensagem de combate ao racismo no país.