Lucas Lucco e pai são indiciados por suspeita de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa


O cantor Lucas Lucco e seu pai, Paulo Roberto de Oliveira, foram indiciados pela Polícia Civil de Goiás sob suspeita de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, após uma negociação envolvendo carros de luxo. O caso veio à tona nesta quarta-feira (17), quando a imprensa de Goiânia noticiou o indiciamento dos dois, que teriam vendido dois Porsches Panamera com dívidas a um empresário, em troca de um Porsche Cayman GT4 sem pendências.

Segundo as investigações, a transação ocorreu em novembro de 2023. O empresário, que atua no ramo automobilístico, afirma ter sofrido prejuízo milionário, pois os veículos recebidos apresentavam impostos atrasados e estavam sob alienação fiduciária, o que impede sua comercialização e circulação. A ação judicial também aponta a existência de um contrato de permuta simulado e comunicados de venda fraudulentos registrados no sistema SENATRAN, envolvendo empresas ligadas ao cantor.

A defesa de Lucas Lucco sustenta que ele e o pai foram vítimas de um golpe arquitetado por um suposto falso advogado, identificado como Eliel Levistone Silva e Souza, ex-funcionário do Tribunal de Justiça de Goiás. Segundo os advogados do cantor, o intermediário teria falsificado assinaturas digitais e documentos, além de utilizar outros artifícios para enganar as partes envolvidas. A defesa afirma ainda que Lucas Lucco e o pai sofreram grande prejuízo financeiro e não estão mais na posse dos veículos.

O empresário, por meio de sua assessoria, declarou que não irá se manifestar publicamente neste momento, em respeito ao sigilo das investigações, mas reforçou sua confiança na Justiça. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás e também tramita na Vara Cível da Comarca de Uberlândia (MG).

Até o momento, não há decisão judicial definitiva sobre o caso, que permanece sob investigação das autoridades competentes.