Bolsonaro vinha apresentando sintomas desde quinta-feira, quando, durante uma cerimônia na Câmara de Aparecida de Goiânia, relatou fortes dores gástricas e afirmou vomitar até dez vezes por dia. Na sexta-feira, durante evento em Goiânia, ele interrompeu sua participação após sentir-se mal e decidiu voltar a Brasília para acompanhamento médico.
No hospital DF Star, o ex-presidente passou por exames como tomografia computadorizada e hemograma, sob supervisão do cirurgião Cláudio Birolini, responsável por suas cirurgias anteriores. A última intervenção ocorreu em abril deste ano para tratar obstrução intestinal, complicação decorrente da facada sofrida em 2018, que já exigiu sete procedimentos cirúrgicos.
Além dos cuidados médicos, Bolsonaro esteve em Goiás desde quinta-feira, onde se reuniu com o governador Ronaldo Caiado para discutir a reestruturação política regional. Apesar de estar inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente mantém influência no cenário político, especialmente no campo conservador.
Até o momento, não foram divulgadas informações oficiais sobre o estado de saúde de Bolsonaro após os exames, e sua equipe médica aguarda os resultados para definir os próximos passos.