O relator da proposta, deputado Pedro Campos (PSB-PE), destacou o legado de Arraes na luta contra a ditadura militar, que resultou em sua prisão e exílio. “Ele continuou sua atuação mesmo no exílio, com foco na redemocratização do país. Essa homenagem reconhece sua contribuição à história brasileira”, afirmou.
Tanto Maria Arraes quanto Pedro Campos são netos do homenageado.
Críticas e defesa
A deputada Bia Kicis (PL-DF) criticou a homenagem, alegando que a sala representa um espaço plural e não deveria ser associada a uma ideologia específica. A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) reforçou o argumento, pedindo respeito à diversidade ideológica.
Em resposta, Maria Arraes destacou que o avô é reconhecido como Herói da Pátria. “Miguel Arraes não representa apenas uma ideologia, mas políticas públicas concretas, como os programas Luz para Todos e Farmácia Popular, que inspiram até hoje”, afirmou.
A resolução foi promulgada após a aprovação em Plenário.
Publicado originariamente pelo portal Congresso em Foco.