Sino da Esperança é badalado mais uma vez por paciente da cidade de flores

Eram 15h, quando na recepção do Centro de Oncologia do Hospital Osvaldo Cruz, em Recife/PE, os pacientes que aguardavam a consulta médica e seus acompanhantes ouviram o som do sino tocar anunciando mais uma vitória no tratamento oncológico e a cura. Foi a paciente Maria Helena da Silva Carvalho, 79, que estava em tratamento contra um câncer de útero e concluiu as 28 sessões de radioterapia e 18 de quimioterapia no hospital. A filha dela, Maria de Fatima, estava emocionada com a conquista da mãe e revelou que foi uma benção guiada por Deus.

“Agora é vitória, ela tocou o sino e o coração de Jesus abençoou. Eu pedi a Deus pela cura da minha mãe e quando ela concluísse o tratamento e fosse bater o sino da vitória, eu agradeceria de joelhos, como forma de agradecimento a Deus e aos médicos. Eu amei o tratamento da minha mãe aqui no Hospital Osvaldo Cruz, não parece ser um hospital público é tudo muito organizado, desde os banheiros até a última porta. Eu só tenho o que agradecer”, enfatizou a filha do paciente.

A ideia do Sino da esperança surgiu depois que o almirante americano Irve Le Moyne, enfrentou o câncer e ao término do seu tratamento de radioterapia, ele pediu a seus médicos para colocar um sino no hospital, assim como era costume ter nos navios e era badalado em momentos importantes. A partir desse episódio, vários hospitais de todo o mundo começaram a colocar o seu próprio sino para que outros pacientes também pudessem comemorar o término de seus tratamentos. No Brasil, já são mais de 13 hospitais e clínicas que aderiram ao badalar do sino, inclusive o Hospital do Câncer de PERNAMBUCO.