Desse total de pacientes que evoluíram para a forma respiratória grave (srag), quatro pessoas foram a óbito. Os pacientes tinham mais de 80 anos: uma mulher e três homens. Sobre a causa das mortes, a SES-PE informa que “um foi classificado como srag por covid-19; os demais estão como srag não especificado (ou seja, sem identificação do agente etiológico)”.
Um dos idosos morreu por covid-19, de acordo com a SES-PE. Ele morava em Nazaré da Mata, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, e tinha 84 anos. Ele era cardiopata e tinha “o esquema vacinal básico antigo (contra covid), de duas doses, mais uma dose de reforço e mais um primeiro reforço”.
“Evidências científicas mostram que idosos devem receber uma aplicação contra a doença a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses tomadas previamente. O mesmo vale para pessoas imunocomprometidas. Já quem tem alguma comorbidade toma uma dose por ano, e isso independe também de quantas doses tomou antes”, orienta o médico Eduardo Jorge da Fonseca Lima, conselheiro efetivo do Conselho Federal de Medicina.
Ele destaca que, no Brasil, já circula a variante JN.1, mas o País ainda não tem a versão atualizada. O Ministério da Saúde utiliza a vacina XBB – que, por ser também uma subvariante da ômicron, oferece proteção cruzada para JN.1. A expectativa é que a dose atualizada chegue ao País para se ampliar a resposta imune. (JC Online)