Ao lado dela, a vice-governadora Priscila Krause alegou que nem tudo depende do Governo e, às vezes, a prefeitura ou a instituição beneficiada tem pendências, como no plano de trabalho ou na prestação de contas.
Ontem, o dia parecia mesmo o fim do mundo para os deputados. A decisão pode novamente azedar a relação entre Legislativo e Executivo. Indignado, o líder da oposição, Diogo Moraes (PSB), disse não entender como o Governo tem dinheiro em caixa e não prioriza o pagamento de emendas.
Cerca de 90% delas são destinadas à saúde. “Foi uma tapa na cara de todo mundo, e o mais grave é responsabilizar as prefeituras e entidades”.
O oposicionista lamenta que o ano legislativo, a ser retomado em fevereiro, já se anuncie difícil. “Provavelmente vamos entrar com ação de improbidade administrativa. A governadora feriu a Constituição e a Lei Orçamentária Anual”. O artigo 123 da Constituição define como obrigatória a execução das emendas, no ano em curso.
Até a tarde de ontem o Governo havia empenhado R$ 82 milhões do montante de R$ 188 milhões de emendas. Liquidou R$ 61 milhões e pagou R$ 42 milhões. Falta encaminhar R$ 106 milhões. Todas as emendas Pix foram pagas (R$ 62 milhões).