Na petição inicial, a coligação de oposição qualificou o caso como uma “cena vergonhosa e inaceitável de prática corrupta, criminosa e imoral que precisa ser exemplarmente punida pela Justiça Eleitoral”. Para os opositores, o episódio revela um “abuso de poder” com o objetivo de manipular a liberdade de escolha de eleitores e candidatos.
Em resposta à acusação, o juiz eleitoral Diógenes Portela Saboia Soares Torres concedeu um prazo de cinco dias para que os acusados – Márcia Conrado, Gin Oliveira e Faeca Melo – apresentem suas defesas, com a possibilidade de incluir documentos e testemunhas para se defenderem das alegações. A coligação impetrante também recebeu prazo de dois dias para uma réplica.
No entanto, permanece uma incógnita sobre o andamento do inquérito na Polícia Civil, já que o caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Serra Talhada, e diversas pessoas, incluindo o denunciante Odair Pereira, foram ouvidas. O juiz eleitoral ainda determinou que a própria coligação tome providências para obter informações sobre a conclusão do inquérito, alimentando a expectativa sobre os próximos passos e possíveis implicações dessa investigação no cenário político local.
Por Júnior Campos, com informações do Farol de Notícias