A previsão é que as chuvas podem se tornar mais intensas, principalmente ao norte de Porto Alegre. Nessa região estão bacias de captação do rio Guaíba, o que pode fazer com que a água da chuva escoe para a capital e de lá para a Lagoa dos Patos, mais ao sul. Ambas as regiões já estão em calamidade.
A preocupação em relação às chuvas vigora até a próxima segunda-feira (13/5). Pode ocorrer acúmulo de chuva equivalente a até 150 milímetros (mm).
Além da chuva, o fator vento vai atuar contra os gaúchos. Com a chegada de uma frente fria, além de baixa nas temperaturas, as rajadas devem soprar do sul, o que não favorece o escoamento das águas.
Como consequência, municípios da foz da Lagoa dos Patos têm alta probabilidade de de inundação “severa”. O comunicado cita: São Lourenço do Sul, Pelotas e Rio Grande. Todos eles já enfrentam problemas com a elevação do nível dos mananciais.
Terra
O Cemaden classificou como alta a probabilidade de ocorrer deslizamentos em áreas urbanas e também rurais. No último caso, a preocupação mira nas margens de rodovias, embora não esteja descartada a possibilidade destas ocorrências em encostas naturais.
Por consequência das fortes chuvas registradas desde o fim de abril, houve 136 mortes até o momento com mais de 537 mil pessoas desalojadas. Em todo o Estado, mais de 2 milhões foram atingidos de alguma maneira pelos temporais. O número de municípios impactados chegou a 446 dos 497 que foram o Rio Grande do Sul.
O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), se juntou aos esforços para alertar a população sobre o alto risco neste domingo. Veja: