A divulgação das imagens chocou milhares de fãs e admiradores da artista, além de ter sido considerada crime pela Polícia Civil de Minas Gerais. A instituição abriu um procedimento administrativo para apurar o caso e descobrir como as fotos foram vazadas, já que o sistema do IML é auditável e permite a identificação dos acessos ao documento.
O vazamento foi confirmado pela assessoria de comunicação de Marília Mendonça. A mãe da cantora, Ruth Dias, pediu respeito à privacidade da família e repudiou a divulgação das imagens.
O IML é responsável por realizar perícias em casos de morte violenta ou suspeita e a divulgação de fotos do corpo de uma vítima é considerada crime, previsto no Artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A Polícia Civil destacou que irá tomar todas as medidas necessárias para identificar e responsabilizar os envolvidos no vazamento das imagens.
O compartilhamento das fotos do corpo de Marília Mendonça nas redes sociais é um desrespeito não apenas à memória da artista, mas também aos seus familiares e amigos que ainda sofrem com a sua perda. É importante que as pessoas respeitem a privacidade da família e evitem propagar as imagens do corpo da cantora.
Confira a nota divulgada pela assessoria da artista:
“Começaram a circular em grupos de WhatsApp fotos exclusivas do Inquérito Policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça. A mãe da cantora, D. Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem. O advogado que representa a família, Dr. Robson Cunha, manifestou total indignação com o material divulgado e manifestou da seguinte forma: ‘É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa’. Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo, ainda, que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente. Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”.