Músico florense perde a vida após parada cardíaca

O percussionista e maestro das principais bandas e fanfarras de flores, "Valdemir Nunes Queiroz", como era conhecido carinhosamente em sua terra natal, faleceu  aos 61 anos, na manhã desta sexta(03), no  HOSPAM (Hospital Regional Prof. Agamenon Magalhães), em Serra Talhada, em decorrência de uma parada cardíaca. O músico, havia sofrido alguns problemas de saúde e estava internado no referido hospital. Valdemir deixa uma filha e irmãos.

Biografia

Irmão e Cristo, excelente percussionista e maestro de bandas e fanfarras, foi agraciado com  dom da música, tinha um talento arretado e facilidade para criar toques e ritmos para bandas e fanfarras, foi maestro em Flores por muitos anos, onde muitos amigos e amigas aprenderam com ele, também foram componentes da banda Marcial Onze de Setembro a qual ele como instrutor ensinou a muita gente ao longo dos anos, brincalhão, conselheiro, hospitaleiro, amigo, nos anos 80, 90 e até determinada época dos anos 2000, ele ainda ensinou e instruiu a muitos alunos, formando novos músicos por onde andou, criativo, foi maestro em Bandas Marciais e Fanfarras, aa Sede no município de Flores Nossa terra Natal no sertão do Pajeú em Pernambucano, Valdemir também criou a banda marcial da Escola Municipal Romão Ferreira de Azevedo do Povoado Saco do Romão deste Município na época que dona Socorro Ferreira, (Irmã Socorro da Assembleia de Deus) era a diretora da referida escola acima, idealizou esse projeto da criação da Banda Marcial lá do Povoado a qual existe até os dias de hoje, passou vários instrutores inclusive irmão Dair, e atualmente sob a sob a responsabilidade do amigo Ivan Muniz, também Valdemir Nunes de Queiroz foi maestro pioneiro na formação da Banda Marcial da 1° Igreja Assembleia de DEUS de Flores-PE. Também trabalhou como instrutor e maestro nas cidades de Carnaíba, Serra Talhada, tocou e se apresentou em muitas cidades como maestro, e outras vezes como componente da filarmônica maestro Manoel Wanderley de Flores-Pe, também tocou na filarmônica de Serra Talhada, se apresentou em diversos eventos no passado, foi baterista, chegou a se apresentar em várias cidades do Pernambuco, além das citadas, Triunfo, também tocou em Itapetim, Tabira diversas cidades, na Paraíba nas cidades de Princesa Isabel, Tavares, e etc, na Bahia em Paulo Afonso, no Piauí não me recordo agora a cidade que ele me contou diversas vezes. O local mais longe que se apresentou com amigos dele de Flores e Serra Talhada, foi em Paragominas no Pará, mas lá com uma outra banda de música. Na cerimônia que ocorreu na Câmara dos Vereadores de Flores Pernambuco no fim das anos 90, quando o saudoso Moacir Santos o Ouro Negro do Pajeú, excelente maestro, músico, compositor e arranjador esteve em Flores pela última vez acompanhado da esposa, filho e a neta a qual eu tive também oportunidade de vê-lo essa única vez quando estiveram visitando a escola Estadual Pedro Santos Estima, nesse mesmo tempo, Moacir Santos recebeu o Título de Cidadão Florense pelo Poder Legislativo de Flores na época, idealizado por a irmã Socorro Ferreira vereadora na época e idealizadora dessa desta bem merecida homenagem, o maestro Renato estava lá, diversos músicos dos quais alguns hoje também continuam o legado que receberam e aperfeiçoaram com o passar do tempo, do qual irmão Anderson Queiroz, sobrinho de Valdemir, e tantos outros músicos dessa família, tais como Valdeci, Walter, e outros mais, Valdemir esteve presente nessa homenagem a Moacir Santos, onde também se apresentou e recebeu elogio na época do mesmo. Aos amigos que também participaram de muitas tocadas e apresentações juntamente com Valdemir, cito aqui, além dos que já citei, faço menção aqui também, aos amigos: Francisco popular Chico percussionista, Adiel Estima, Celso e tantos outros, Aparecida mimha irmã que também foi sua aluna e participou da Banda Marcial Onze de Setembro na época dela, Nildinho, e tantos outros que agora falha a memória, o saudoso Chico Leite, amigo de Valdemir durante décadas, tocaram muitas vezes juntos, e que ele fez elogios ao saudoso músico e conterrâneo Chico Leite e outros companheiros diversas vezes, também das resenhas que presenciou nesses encontros, José Negrinho que ele também citava nas conversas que tínhamos em sua casa, as vezes lá em casa, e outras vezes é casa de minha sogra na rua Sergipe em Flores onde fomos vizinhos por muitos anos, aqui me despeço, elogiei ele várias vezes pelo talento que ele tinha, me lembro até hoje quando se apresentou diversas vezes com a Banda Marcial de nossa terra, dos toques e ritmos que ele criava, a facilidade e criatividade que tinha para isso. Antes de partir me chamou em sua casa para me dar 2 livros de presente. Vi nisso que era como uma despedida, ainda tentei visitá-lo no HOSPAM em Serra Talhada, mas infelizmente cheguei em um dia que não era permitido visitar, porém, agradeço a DEUS pela amizade que tivemos, e aqui me despeço com essa singela homenagem, vai com DEUS amigo, descanse em paz e que DEUS conforte sua família, amigos e amigas. Paz seja com todos e todas. Infelizmente não vou poder está em Flores a tempo para o último adeus pois estou distante, mas que DEUS conforte a família, e que Flores e região por onde ele passou ensinando a muitos e compartilhando conhecimento pela música, sejam eternamente gratos pelo seu legado que deixou e que inspirou a músicos, instrutores e maestros de bandas e fanfarras de Flores e região.

(Por: Fabiano - Prof. e Conselheiro Tutelar)