Chamado de “assassino” por padre, médico que interrompeu gravidez de menina de 10 anos em PE, ganha processo

O médico obstetra Olímpio Moraes Filho – que realizou um procedimento de aborto legal em uma menina de 10 anos, vítima de um estupro, em um hospital do Recife en 2020 – ganhou um processo contra um padre católico por danos morais.

O paroco Luiz Carlos Lodi da Cruz, da diocese de Anápolis (GO), foi condenado a pargar R$10 mil ao médico por tê-lo chamado de “assassino” em textos publicados na internet.

O obstetra, referência na condução de abortos legais, alegou que as declarações do padre, feitas no site “Associação Pró-Vida de Anápolis” continham “graves acusações caluniosas”.

Os ataques promovidos pelo religioso fizeram referência ao caso da criança operada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) em agosto de 2020 e a outro procedimento de internação de gravidez de uma criança vítima de estupro em 2009, também conduzido por Olímpio.