Bolsonaro estuda pedir asilo em diferentes países, mas foi informado que não poderá ficar nos Estados Unidos. O presidente Joe Biden, que tem Donald Trump nos calcanhares, irá participar da frente mundial pela democracia que será liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não há hipótese de conceder novo visto a Bolsonaro.
A opção italiana parece descartada. A primeira-ministra Giorgia Meloni, apesar de ser de extrema direita, condenou a tentativa de golpe bolsonarista de 08 de janeiro e sinaliza que Bolsonaro não terá acolhida no país. O mesmo parece indicar o governo húngaro de extrema direita de Viktor Orbán.
Com isso, Bolsonaro teria apenas governos no Oriente Médio e, mesmo lá, suas opções atualmente estariam reduzidas a duas, Catar ou Arábia Saudita – mas os interesses comerciais dos países com o Brasil podem atrapalhar os planos do ex-presidente.
No Brasil, até mesmo os líderes do PL, que defendiam sua volta urgente para o país, para liderar a oposição ao governo Lula, começam a considerar que é mais prudente Bolsonaro permanecer no exterior. Tanto para ele, pelo isolamento político quase total, como para o PL, que quer manter distância.