O camarada era mais desajeitado do que um saco de batatas e nem ligava com isso.
Dizia que beleza não é documento e o que vale é saúde e dinheiro no bolso.
Não se incomodava com o apelido de "Dorme Sujo" dizendo que quem tem língua fala o que quer.
Na Semana Santa comprava chocolate e distribuía com a criançada da vizinhança.
Mesmo assim não escapava das más línguas: Olhe o Judas da Semana Santa dando uma de Papai Noel!
Por; Jesimiel Ferreira