Tábata Amaral pega carona no projeto de Marilia Arraes sobre distribuição de absorventes a mulheres carentes

Na briga entre Tábata Amaral e Marília Arraes quem pôs os pingos nos ‘is’ foi o padre Júlio.

Bolsonaro vetou distribuição de absorventes para meninas de baixa renda.

A web entrou numa disputa pelo reconhecimento da autoria da iniciativa.

A coisa tomou ainda mais proporção porque tem família no meio: Tabata é namorada de João Campos, prefeito de Recife, e filho de Eduardo Campos, primo-irmão de Marília.

Bisneto de Miguel Arraes, e neta, se pegam como cão e gato na disputa pelo poder em Pernambuco.

A real entre Marília e Tabata

Real da história: o PL é de autoria de Marília Arraes (PT-PE) e acabou virando bandeira de Tábata (PSB-SP). Ambas têm o dedo, portanto.

Como também padre Julio Lancellotti, que não perdeu tempo e mandou uma linda mensagem na manhã desta sexta.

Padre Julio sabe o que nós devemos combater neste caso: o genocida que responde pelo cargo de mandatário número 1 da Nação.

Mais um capítulo da política de ódio às mulheres que sempre caracterizou o governo Bolsonaro: o presidente vetou a distribuição gratuita de absorventes menstruais para estudantes de baixa renda de escolas públicas e pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema, sob o argumento de que o texto “não previa a fonte de custeio”. É uma das coisas mais cruéis de todo esse governo, apesar da concorrência.

A fonte de custeio, presidente, é a verba usada pra pagar o seu cartão corporativo. É o nosso dinheiro. Aqueles 15 milhões que você gastou com leite condensado, lembra? Daria pra comprar absorvente pra caramba.

Daria, quem sabe, para oferecer alguma dignidade aos 29% de brasileiras que já ficaram sem dinheiro pra comprar absorventes. Ou aos 28% de estudantes pobres que deixam de ir à escola no período menstrual porque o texto, o terrível script de suas vidas, também “não previa fonte de custeio” para os absorventes. (Leia mais no DCM)