Sintonia entre Anderson e Raquel pode fortalecer chapa oposicionista

Presidentes dos dois principais partidos da oposição, Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB) governam duas das principais cidades pernambucanas e representam uma nova geração de políticos que ascenderam no estado a partir de 2010, ela como deputada estadual, ele como deputado federal.

Dois dos principais nomes da oposição, Anderson e Raquel poderão estabelecer um diálogo no sentido de formar uma chapa competitiva para 2022 sem necessariamente definir a posição de cada um, podendo ter Anderson para o governo e Raquel para o Senado ou inverter a posição da chapa, através da realização de pesquisas qualitativas que devem apontar a melhor estratégia a ser adotada para fazer um forte contraponto ao PSB e talvez chegar a vitória em 2022.

Os gestores têm adotado uma postura discreta sobre 2022, sem açodamentos nem precipitações, procurando fazer o dever de casa, que é governar suas respectivas cidades, demonstrando maturidade e deixando para o momento certo a decisão sobre a disputa do próximo ano.

Interlocutores de Anderson e Raquel têm defendido esta convergência para que a oposição possa representar um palanque plural e que dialogue com diversos atores, inclusive os presidenciáveis de diversos partidos no âmbito nacional.

Na avaliação de um oposicionista em reserva, este entendimento, que tem sido costurado por diversos atores, poderá não só gerar um fato novo, como representar uma unidade efetiva da oposição até no sentido de atrair quadros que hoje estão no guarda-chuva da Frente Popular a medida que a aliança renda um projeto que encante os pernambucanos em busca de uma mudança.