Uma ultraleve trike que sobrevoou na tarde desta quinta-feira dia (25), no espaço aéreo em Flores, chamou atenção de moradores da cidade. A bordo em uma aeronave o paulista Edson da Silva Santos, filho de nordestinos, mais que na adolescência residiu na cidade de Flores durante sete anos.
De volta para o Pajeú ele tinha um sonho de mostrar aos seus conterrâneos o que ele mais gosta de fazer. O jovem que estava dando aulas de pilotagem desportista no estado da Bahia resolveu convidar um amigo para vir sobrevoar na cidade mãe do Pajeú. Após o piloto fazer o primeiro vou, muitos curiosos se aproximaram para ver de perto o que estava acontecendo, outros experimentaram o fascínio de voar em uma aeronave aberta ao redor do globo e ver de cima a natureza da liberdade e de muita adrenalina.
Por ser uma aeronave aberta, Edson explica que é “literalmente o que um pássaro vê durante o voo”. “Até nosso slogan é 'só nós sabemos por que os pássaros cantam', porque a gente passa por algum lugar e sente o cheiro. Às vezes, em alguma viagem, vemos uma cachoeira e a sobrevoamos. É diferente do avião fechado, em que você muitas vezes não tem a oportunidade e não vê ou está mais rápido também”, conta a piloto, com entusiasmo.
Considerado “a moto do ar”, a velocidade do trike depende das asas e pode variar de 80 km/h a 150 km/h. Outro fator é o vento, que é importante para toda a aviação, conforme Edson. Com isso, muitas pessoas têm receio de olhar para baixo e sentir medo, preferindo voar no "fechadinho". "Mas é uma falsa sensação, já que a segurança quem faz somos nós, pilotos”, diz.
