Pesqueira deve começar o ano de 2021 com um prefeito interino

Faltando menos de uma semana para a posse dos prefeitos eleitos, a situação do Cacique Marquinhos Xukuru (Republicanos), que venceu a disputa em Pesqueira, continua indefinida. A próxima sessão do processo de Marquinhos foi adiada para fevereiro, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que causa frustração para o Cacique, que não poderá assumir no dia 1º de janeiro. Até a situação ser resolvida, seja com o deferimento da candidatura ou com a realização de eleições suplementares, quem ficará na administração da Prefeitura de Pesqueira será o presidente da Câmara de Vereadores da cidade.

A demora causa frustração para o Cacique. Ele pensava que, a esta altura, a situação estaria resolvida, visto que o processo de condenação dele foi anulado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, com reconhecimento do Estado Brasileiro.

‘Me sinto injustiçado, esse processo de criminalização que vivenciamos durante o período de luta pela recuperação do território Xukuru, pensava eu que já tinha resolvido isso. Quem tem perdido é o povo de Pesqueira, o nosso povo’, ressaltou Marquinhos. Um de seus advogados, Marcelo Patu, também comentou que, além da intervenção da Corte Interamericana, o Cacique foi julgado injustamente, e não teve uma defesa justa na época. ‘São essas alegações que estamos levando ao TSE’, ressaltou.

O Cacique destacou que, independentemente do resultado, seguirá lutando por sua candidatura em todas as instâncias possíveis. ‘Se perdermos no TSE, vamos brigar no STF e se tivermos novas eleições eu irei participar do grupo colocando uma nova pessoa e lutando por sua eleição, para que a gente possa consolidar os nossos projetos. Jamais desistirei’, destacou. Continue lendo