Fátima Bernardes revela câncer de útero em estágio inicial



A apresentadora Fátima Bernardes revelou na noite desta quarta-feira a luta contra um câncer de útero em estágio inicial.

Veja a mensagem da jornalista e apresentadora em uma rede social: 

“Estou bem. Depois de uma série de exames de rotina, hoje recebi o diagnóstico de um câncer de útero em estágio inicial. Vou me afastar por uns dias do trabalho pra fazer a cirurgia. Como sempre usei minhas redes com total franqueza e verdade, preferi eu mesma passar essa informação para todos que me acompanham. Enquanto isso, aproveito o aconchego dos meus pais, filhos, do meu amor e dos amigos próximos. E já agradeço pelo carinho, pelas boas energias de todos aqui. Logo, logo estarei de volta para nossos encontros”.

Fátima possui passagens por quase todos os jornalísticos da TV Globo - só de “Jornal Nacional” foram 14 anos.

Ela comanda desde junho de 2012 o programa “Encontro com Fátima Bernardes” nas manhãs da emissora.

Sua mudança do Jornalismo para o Entretenimento foi considerado um sucesso.

Fátima foi casada com o âncora William Bonner, do “JN”, durante 26 anos, e tiveram três filhos.

Porém, sempre foi destacada e reconhecida pelo seu trabalho como apresentadora.

Agora há pouco, a Globo decidiu que Patrícia Poeta comandará o "Encontro", enquanto Fátima passa a se dedicar à luta contra esse problema. 

Em nota, a emissora deseja “pronta recuperação para a apresentadora”, e informa ainda que ela terá “todo nosso apoio durante o seu tratamento”.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de colo do útero atinge mais de 16 mil mulheres no Brasil por ano, o que já faz dele o terceiro tipo de câncer mais prevalente entre a população feminina.

Segundo o Instituto, “a doença é silenciosa e, por isso, em cerca de 35% dos casos acaba levando à morte. A preocupação acerca dos crescentes índices da doença aumenta quando analisado o principal causador da condição: o contágio pelo chamado papilomavírus humano - conhecido como HPV”.

"A cada ano, mais de 500 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo uterino no mundo. Cerca de 300 mil óbitos ao ano são atribuídos a essa doença, o que configura um desafio na saúde mundial, apesar de se tratar de uma doença prevenível. Aproximadamente 90% dos casos ocorrem em países pobres ou emergentes, sobretudo por estratégias de implementação vacinal e programas de rastreio populacional inadequados. A mortalidade nesses países é cerca de 18 vezes maior que em países desenvolvidos. No Brasil, a taxa de mortalidade ajustada para a população mundial é de 4,70 óbitos para cada 100 mil mulheres", revela Michelle Samora, oncologista do Grupo Oncoclínicas.