Mesmo não indo para a nova cédula de R$ 200,00, “vira-lata caramelo” pode virar moeda

Após a viralização na internet de personagens que poderiam estampar a nova cédula de R$ 200,00, o “vira-lata caramelo”, conhecido na web como “gente boa”, se mostrou muito querido pelos brasileiros. Uma petição para a mudança da estampa da nota para o vira-lata reuniu mais de 60 mil assinaturas, mas não obteve êxito.


O deputado federal Fred Costa propôs o animalzinho na estampa da nota mas teve o pedido negado. A intenção da proposta não se resumiu no vira-lata nas notas, mas chamar atenção para a triste situação dos 30 milhões de animais abandonados no Brasil.

Em compreensão e apoio à causa, a diretora de administração do Banco Central, Carolina Barros, contou que a instituição estuda ações para combater o problema.

“Não há como mudar o padrão monetário, mas o Banco Central entende que essa causa é importante. Estamos estudando alguma ação com o vira-lata caramelo” afirmou a diretora em entrevista ao Portal UOL.

Uma das maneiras de contribuição à causa seria a emissão de uma moeda comemorativa com a imagem do vira-lata gravada no verso. A idealização e aprovação de uma nova cédula pode demandar um período de até três anos, por isso a dificuldade para mudanças.

A nova cédula de R$ 200,00

Na última quarta-feira de julho (29), o Banco Central informou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da cédula de R$ 200 reais, que terá como personagem o lobo-guará.

A nota tem previsão de estar em circulação a partir do fim de agosto, estima-se que sejam impressas 450 milhões de cédulas neste ano.

Impressão de cédulas

Segundo a diretora da Administração do BC, Carolina de Assis Barros, o investimento para a impressão das notas será de R$ 113.4 milhões.

“Nós pedimos ao Conselho Monetário Nacional o valor de 113.4 milhões para impressão de 450 milhões de cédulas de R$ 200 e 170 milhões para cédulas de R$ 100. Isso é o que a gente pediu recentemente, que foi objeto também da aprovação do Conselho Monetário Nacional de hoje”, explicou.

Também segundo ela, as cédulas estão em fase final de testes de impressão. Seus elementos e características ainda não podem ser relevados, por questões de segurança. (O Imparcial)