Governadores reagem ao decreto que amplia serviços essenciais. Presidente critica



Pelo menos 13 governadores, entre eles Paulo Câmara (PSB), já reagiram de forma contrária ao decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que amplia serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. Bolsonaro, aliás, criticou, nesta terça-feira (12), os gestores estaduais que não acatam a sua decisão que inclui salões de beleza, barbearias e academias de esportes como estabelecimentos que devem ficar abertos.

Em suas redes sociais, o presidente escreveu que os governadores que não concordam com o decreto, assinado por ele, de ampliação de serviços essenciais na pandemia, deveriam contestar o texto na Justiça, mas não deixar de cumpri-lo. Bolsonaro disse que "afrontar" o Estado Democrático de Direito é "o pior caminho". No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou, em abril, que cabe aos estados e municípios determinar quais são as atividades essenciais.

“As próximas semanas exigirão restrições ainda mais duras, não é razoável admitir o contrário. Academias, salões, barbearias continuarão fechados, até que superemos esta fase e seja possível iniciar a retomada gradual. O compromisso do nosso governo é proteger vidas”, garantiu Câmara. Vale lembrar que nesta segunda-feira (11), o gestor pernambucano ampliou as regras de isolamento social, chamada pelo Governo de Pernambuco de “quarentena”.

Além de Pernambuco, outros 12 governos estaduais já disseram que vão manter essas atividades fechadas. Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.
Folha de PE