Penalidade para quem desrespeita a lei do Coronavírus


Por Tarcízio Leite - Os governantes de todas as esferas, nacional, estadual e municipal, estão adotando medidas para amenizar a situação de pandemia provocada pelo coronavírus.

Mesmo diante de toda esta pandemia, que não é apenas um problema nacional, mais sim, mundial ainda temos pessoas insensatas com a intenção de burlar uma lei que trata de prevenir a vida de pessoas.

O governo do Estado de Pernambuco, não precisava chegar ao ponto de autorizar punição para quem não cumprir as medidas, porém tona-se necessário em função do egocentrismo e desrespeito para com a vida por parte de pessoas insensatas.

E isso não é exagero, porque já existe pessoas querendo saber se há multa para quem não cumprir Decretos e recomendações.

Até que ponto chega à insensibilidade humana? Para estas pessoas, não existe uma resposta.

A única resposta na minha visão, seria: A punição está nas suas mãos. 

Na minha visão, existe três tipos de multas: A primeira é você ser contaminado.

A segunda, é a possibilidade de você sendo contaminado, repassar o vírus para outras pessoas.

A terceira é a possibilidade de você precisar usar o respirador para tratamento e, uma outra pessoa que iria usar para fazer uma cirurgia, vir a óbito porque você resolveu tentar mostrar que não é capaz de respeitar o ser humano.

Em último caso, é a sua própria morte.

Infelizmente estamos vivendo em um mundo em que a vida está sendo banalizada em função da insensibilidade humana, em função da falta de respeito pelo próximo.

Por isso, muitas vezes é necessário um choque de realidade para que as pessoas percebam que elas não são donas do mundo, mas que, apenas fazem parte dele.

Que elas não são donas de empresas, mas que, apenas fazem parte delas por um determinado tempo, pois depois deste tempo, elas partem para outra dimensão e tudo fica, nada elas levam.

Que elas não têm poder, pois são mortais iguais a todas as outras.

É preciso repensar a vida. É preciso repensar conceitos. E para isso só há uma saída: parar para reflexão sobre as nossas ações, sobre as nossas atitudes

Não é parar no final de semana em um restaurante para almoçar. Não é parar em uma mesa de bar com a desculpa de que vamos conversar.

É parar junto à sua família e refletir sobre qual o seu papel como pai, como mãe, como cidadão, como cidadã, e o que você está fazendo?

É ficar no deserto e refletir sobre as suas atitudes, sobre as suas ações, e como elas estão impactando na vida do outro.

Lamentavelmente, pessoas que estão preocupadas em burlar a lei, que estão preocupadas se vão abrir ou fechar os seus estabelecimentos, e não têm a capacidade de pensar em criar um protocolo de atendimento (independente do tipo de estabelecimento, seja comercial, industrial ou de serviços) que possa proporcionar atendimento as necessidades vitais neste momento, ainda estão em um nível muito de distante deste tipo de reflexão.

Mas deixo o meu apelo neste momento em que muitos estão fragilizados e necessitando de ajuda: Que sejamos mais solidários e menos egocêntricos.
Mis Pajeú