Adiamento das eleições é sentimento crescente em Brasília e pode se confirmar


A bancada de deputados federais e senadores começa a reconhecer que pela gravidade do coronavírus o caminho será adiar a realização das eleições municipais, prorrogando os atuais mandatos e unificando o processo eleitoral em 2022. Deputados estimam que o custo com a eleição deste ano poderia chegar a R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6 bi seriam apenas com o TSE e tribunais regionais para a realização do evento, mais R$ 2 bi do fundo eleitoral e o restante de custos agregados.
O objetivo é com a economia destes recursos destinar dinheiro para que as autoridades possam conter o avanço do coronavírus, ora com o aumento de leitos, ora com a aquisição de respiradores mecânicos para tentar salvar vidas que estão em risco por conta da pandemia. Caso haja efetivamente a prorrogação dos mandatos, os atuais prefeitos e vereadores ganhariam mais dois anos, quem foi reeleito em 2016 chegará a dez anos de mandato, mas talvez seja a melhor saída para o país vencer a luta contra o coronavírus, levando em consideração que em setembro, quando, em tese, iniciaria a eleição, a doença começaria a se dissipar.