Marília Arraes cobra informações de Geraldo Julio sobre a compra de um imóvel que a PCR fez no ano passado


A deputada federal Marília Arraes (PT) afirma haver falta de transparência da Prefeitura do Recife com uma solicitação de informações  que a parlamentar fez sobre a compra de um imóvel que a PCR fez no ano passado. No twitter, a pré-candidata à Prefeitura do Recife afirmou que “há suspeita de supervalorização” do imóvel. Quando publicada no Diário Oficial do Município, a compra foi motivo de vários debates na cidade acerca da possível supervalorização. 
Marília fez uma publicação nesta quinta-feira (20), na sua rede social, desaprovando a atitude da Prefeitura teve com uma solicitação sobre informações sobre a compra do imóvel localizado no número 80 da Avenida Norte feito pela parlamentar. A deputada cogitou a possibilidade de supervalorização na compra do prédio, tendo em vista que, ainda segundo a parlamentar, o imóvel havia sido vendido em 2011 por R$ 7,5 milhões”. Marília também reivindicou, “se como cidadã e deputada federal a Prefeitura do Recife tratou com desdém o meu pedido, imagina com o povo comum da nossa cidade”, opinou.
Em 21 dezembro do ano passado a Prefeitura do Recife publicou no Diário Oficial do Recife a desapropriação de um imóvel localizado no número 80 da Avenida Norte, no valor equivalente a R$ 38 milhões. No local, funcionava a faculdade Faupe, desapropriado para funcionar a sede do prédio da secretaria municipal de Educação de Apoio Pedagógico (CAP). Em nota, a Prefeitura do Recife confirmou a transferência da sede para o local, e informou que vai funcionar uma escola municipal voltada para os anos finais do ensino fundamental.
Repercussão na cidade
A compra do imóvel foi tema de debate na internet e também na Câmara do Recife, quando os líderes da Casa. O líder da oposição Renato Antunes (PSC) disse que o prefeito Geraldo Julio (PSB) havia comprado o prédio de R$ 38 milhões para cumprir os gastos mínimos com a educação. No entanto, o líder do governo Eriberto Rafael (PTC) rebateu as críticas de Renato e afirmou. “A Prefeitura não só cumpre, como supera o mínimo a ser investido em educação todos os anos, não apenas porque é uma obrigação prevista em Lei, mas porque educação é prioridade para o atual governo”.