A candidatura de Marília Arraes (PT) já é tida como certa dentro do PSB e também na oposição. Do outro lado, o lançamento da candidatura de Patrícia Domingos (Podemos) colocou um novo elemento nas discussões da oposição, mas não parece abalar a certeza do grupo que hoje está convicto: precisam ter apenas um nome para a cabeça em uma chapa só.
Com o PT correndo em faixa própria, entendem que as chances de segundo turno aumentam muito. Se o improvável acontecer e Túlio Gadelha for candidato pelo PDT, tirando mais uma fatia da Frente Popular, aí o segundo turno é quase uma certeza.
Nesse contexto, analisam que Patrícia seria uma ótima vice, só não sabem se ela aceitaria. O presidente do partido ao qual ela se filiou, Ricardo Teobaldo (Podemos), tem dito aos colegas na oposição que não pretende ir sozinho para uma disputa e quer fazer parte da unidade.
Somente após o Carnaval as composições devem acontecer pra valer, com reuniões que incluam apresentação de propostas entre os pré-candidatos já escalados. Uma coisa, no grupo, já é unânime: não dá pra demorar demais.
A demora pra definir nomes e apresentar ideias, para muitos, foi o que levou à derrota em 2018 na disputa pelo governo do Estado.
Pinga-Fogo
