Inaldo SampaioFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Inaldo assinou por anos a coluna Fogo Cruzado na Folha de Pernambuco
O
jornalista e colunista político Inaldo Sampaio faleceu aos 64 anos, no Recife.
Inaldo, que assinou a coluna Fogo Cruzado na Folha de Pernambuco,
morreu na madrugada desta segunda-feira (11). O velório será realizado no
Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, onde
será realizado também o enterro, às 17h.
Inaldo
Sampaio lutava havia anos contra um câncer e, nesta madrugada, sofreu uma
parada cardíaca, falecendo no Hospital Português.
Atualmente,
Inaldo Sampaio era colunista político da rádio CBN Recife, assinava
coluna política no Diario de Pernambuco - o último texto, "Lula só não
pode incendiar o país", foi publicada na edição desta segunda. O
jornalista também atuava no Tribunal de Contas do Estado, onde ingressou em 1995.
Inaldo
foi ainda comentarista político no Jornal do Commercio e no programa Bom dia
Pernambuco, da Rede Globo. Também teve passagem pelo O Globo. Irmão do também
jornalista Ivanildo Sampaio, Inaldo deixa esposa, dois filhos e um neto.
Editora-chefe
da Folha de Pernambuco, a jornalista Leusa Santos
elogiou o trabalho de Inaldo e lamentou o falecimento: "Inaldo sempre
prezou pela coerência nas suas análises do cenário político do país. É um
quadro que fará falta ao setor jornalístico".
Em seu
perfil no Instagram, a colunista social da Folha de Pernambuco,
Roberta Jungmann, lamentou a morte do colega: "Os mundos político e
jornalístico sentirão um grande vazio. Eu o chamava da 'minha Bíblia' de
prefeitos e sempre recorria a ele quando precisava me aprofundar nas questões
políticas. Descanse em paz meu GRANDE MESTRE! SAUDADES ETERNAS!".
A
colunista de política da Folha, Renata
Bezerra de Melo, também expressou seus sentimentos. "O adeus a Inaldo
Sampaio é das notícias difíceis e tristes de se dar. O jornalismo perde um
personagem importante com quem tive oportunidade de estreitar a relação durante
o período em que ele escreveu para Folha de Pernambuco.
Sempre gentil no trato, com a pena afiada, Inaldo dedicou boa parte da vida à
comunicação e tinha extensa bagagem na política. Ele deixa uma lacuna. Minha
solidariedade à família, que encontre conforto".
FolhaPE