EM DEFESA DA FAMÍLIA, VEREADORES DA OPOSIÇÃO CONSEGUEM APROVAÇÃO DE PROJETO DE LEI



Os Vereadores da bancada de oposição conseguiram obter na Câmara, 5, quinta-feira, uma significativa vitória em favor das famílias florenses ao aprovarem um projeto de lei que veda a denominada “ideologia de gênero” nas escolas do Município de Flores.
Atendendo o clamor popular expressado no Congresso Nacional, quando em junho de 2014 a ideologia de gênero foi fragorosamente derrotada com a recusa de sua inserção na Base Nacional Comum Curricular, o Vereador Adeildo Patriota (PT) apresentou o Projeto de Lei n.º 005/2017, cujo objeto do mesmo vedar que tal disciplina viesse a ser lecionada a contra gosto dos pais nas escolas no Município.
Por se tratar de um projeto de lei que iria beneficiar todas as famílias florenses e de interesse dos cristãos, depois da manobra realizada na primeira sessão em que foi incluído em pauta o projeto, membros das Igrejas Católica, Evangélica e Presbiteriana em Flores se uniram para cobrar dos Vereadores a aprovação do mesmo.
Naquela oportunidade, os Vereadores do Prefeito ainda tentaram por várias vezes desacreditar o projeto de lei do Vereador Adeildo Patriota, tendo apelado, inclusive, a ofensas pessoais desferidas contra o seu autor; a advogada da Câmara também foi autorizada a fazer uso da palavra no sentido da rejeição do projeto por suposta inconstitucionalidade, porém suas considerações infundadas não convenceram os Vereadores da oposição.
Ao final das deliberações no Plenário da Câmara, o Vereador Izidório pediu vistas do projeto – o que implicou adiamento de sua aprovação na Casa. Na sessão seguinte, o advogado Pablo Andrada fez uso da palavra solicitando que o projeto fosse redistribuído para alguma comissão temática, a fim de que a Câmara realizasse uma audiência pública para amadurecer os debates em torno do objeto da regulamentação, bem como permitir a participação popular no processo e para dar maior publicidade.
Naquela mesma sessão o Presbítero Carlos Oliveira também usou da palavra, fazendo uma brilhante defesa contra a ideologia de gênero e a favor da aprovação do projeto do Vereador Adeildo, apegando-se a várias teses científicas comprobatórias da falta de base teórica e científica da ideologia de gênero.
A advogada da Câmara, logo após, fez uso da palavra sustentando novamente a inconstitucionalidade do projeto e, como de praxe da parte daqueles que são contra a família, chegou a ofender a fé do povo cristão ao argumentar, em outras palavras, que o estado é laico e que ali não havia espaço para discussões religiosas, mesmo apesar de o Presbítero Carlos Oliveira em nenhum momento ter se apegado a argumentos teológicos ou religiosos para fundamentar suas colocações.
Na sessão de ontem, 5, o projeto foi novamente inserido em pauta. Os vereadores Alberto Ribeiro e Chico Paraíba faltaram à sessão. Colocado o projeto em votação, os vereadores Luiz Heleno, Jeane Lucas, Izidório e a Vereadora que retornou a bancada de situação, Flávia Santana, abstiveram-se de votar – o que na prática significou votos contrários ao projeto. Diante disto, os Vereadores Onofre de Souza, Seu Nezinho de Fátima, Patrícia de Dema, Adeildo Patriota e Zé do Fosco votaram favoravelmente, tendo sido o projeto aprovado por 5 votos a 0 (5x0), em atendimento a vontade dos membros das Igrejas cristãs, de vários eleitores que, pessoalmente, solicitaram a aprovação do projeto e das famílias florenses.