Não é só em Pernambuco que os bancários vão cruzar os braços a partir de terça-feira. A greve que vai paralisar os serviços bancários em todo o Estado também ganhou força no restante do País. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), todas as capitais e grandes cidades brasileiras aderiram à paralisação, pois os 100 sindicatos que realizaram assembleia aprovaram o movimento. Com isso, a categoria pretende forçar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a oferecer um reajuste maior que os 6,5% propostos na última rodada de negociação da campanha salarial 2016.
Os bancários reclamam que o índice não cobre a inflação deste ano, então pedem a reposição do índice com ganho real de 5%, o que soma um reajuste de 14,78%. A Fenaban diz, por sua vez, que, devido ao abono de R$ 3 mil, o reajuste cobre o aumento dos preços.
A Contraf contra-argumenta que o abono será depositado uma única vez, por isso haverá perdas de 2,8% ao mês a partir do próximo salário. Apesar do desentendimento, os dois lados dizem que estão abertos à negociação. Não há, porém, nenhuma nova reunião agendada.
Categoria deflagrou greve por não aceitar reajuste de 6,5% proposto pelos bancos. Trabalhadores querem índice de 14,78% para ter ganho real de 5%.