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O ex-presidente entregou o passaporte na quinta-feira 9, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois de uma operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo juiz do STF, contra Bolsonaro e aliados, por um suposto golpe de Estado.
“O STF e a PF não pretendem correr nenhum risco jurídico, policial ou político e só pretendem chegar a esse ponto depois das investigações, das instâncias de julgamento e da eventual condenação pela mais alta Corte de justiça do país”, escreveu a jornalista, no jornal O Estado de S. Paulo. “Não estão previstas prisão preventiva ou temporária, só depois da tramitação em julgado.”
Conforme Eliane, “a estratégia é rigorosa e detalhada”, com uma sequência de operações da PF, uma lista crescente de alvos e a “apresentação robusta de provas até que não haja mais nenhum fiapo de dúvidas sobre a responsabilidade direta de Bolsonaro pela armação de um golpe de Estado em que ele seria o principal beneficiado”.
“STF e PF têm obsessão com o rigor na investigação, na produção das provas e na avaliação jurídica, lei por lei, artigo por artigo, para não dar margens nem alimentar o discurso bolsonarista de que estaria agindo em conluio com o governo Lula para perseguir Bolsonaro e evitar seu retorno à política e às eleições”, disse Eliane.
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Revista Oeste