Azulejista e jogador de futebol: quem era o homem que doou coração a Fausto Silva

Um jogador de futebol amador de 35 anos é apontado como o doador do coração usado no transplante de Fausto Silva, apresentador conhecido como Faustão.


Fábio Cordeiro da Silva morreu no sábado 26, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), enquanto trabalhava como azulejista.

O pai do jogador, José Pereira da Silva, disse ao programa Balanço Geral, da Rede Record, que “tudo indica que o coração foi para o Faustão”. “Pelo horário, por tudo”, disse. “Ficamos até contentes, porque o Faustão foi muito prestativo.”

José também disse que Fábio era “muito querido, com muitos amigos”, e que as pessoas próximas dele fizeram até vaquinha para cobrir os custos do sepultamento.

Quem era o possível doador de Faustão

Fábio Cordeiro da Silva, o possível doador do coração que Faustão recebeu | Foto: Reprodução/Instagram

O apresentador era o segundo da fila de espera pelo coração. Ele deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein em 5 de agosto. Faustão recebeu o coração do doador depois que a equipe médica do primeiro paciente da fila recusou o órgão, na madrugada do domingo 27.

O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo logo depois de o primeiro paciente recusar a oferta. A equipe médica de Faustão avaliou a compatibilidade do coração, levando em consideração o tipo sanguíneo de Faustão e do doador, que, no caso, é “B”.

A cirurgia de transplante de coração de Faustão foi realizada com sucesso, de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Faustão está na unidade de terapia intensiva (UTI) para “acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”.

Faustão foi operado em 27 de agosto. O irmão de Fábio, Flavio Cordeiro da Silva, disse que o azulejista jogava futebol todos os domingos. Ele disse que os órgãos do possível doador de Faustão estão ajudando de 12 a 20 pessoas. “São 20 famílias ficando felizes”, disse Flavio ao site G1.

POR:
Redação da Revista Oeste