Além de Landelino, Jailson Leonardo da Silva, que servia como motorista e segurança do padre, também está sob investigação. Ambos os indivíduos, funcionários de longa data da Fundação Terra, possuem residências registradas em Arcoverde, onde a sede da fundação está localizada.
Landelino foi alvo de um mandado de prisão emitido em 14 de julho, mas não pôde ser localizado pela polícia naquela época, o que o classificou como foragido. Após sua detenção, “os procedimentos padrão foram seguidos e o homem foi apresentado em uma audiência de custódia conduzida pela comarca de Arcoverde”, de acordo com um comunicado da Polícia Civil.
Os detalhes sobre o processo estão limitados, pois, conforme o artigo 234-B do Código Penal, “os processos de apuração dos crimes contra a dignidade sexual devem correr integralmente em segredo de justiça, preservando-se a intimidade da própria vítima“. Com efeito, o Tribunal de Justiça de Pernambuco tem mantido a privacidade das vítimas e limitado o acesso às informações do caso apenas às partes envolvidas e seus respectivos advogados ou representantes legais.
A defesa de Landelino Rodrigues argumentou que os fatos serão “devidamente esclarecidos” ao longo do processo. Eles afirmaram ainda que “o investigado sempre respeitou as normas e leis que regem o país e possui uma conduta íntegra”.
Em um desenvolvimento adicional, um segundo motorista do padre está enfrentando acusações de falso testemunho, no entanto, ainda não foi emitido um mandado de prisão contra ele e, portanto, seu nome não foi divulgado pela polícia. Enquanto isso, o Padre Airton Freire permanece internado no Real Hospital Português, no Recife, depois de ser admitido com uma crise hipertensiva em um hospital de Arcoverde. A defesa do padre nega todas as acusações.
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